Histórico da Paróquia
Santa Maria Baependi
1692- conquista da localidade
pelos sertanistas paulistas.
1715- Baependi já era um
arraial. O português Tomé Rodrigues Nogueira do Ó, proprietário de terras e
fundador da cidade, constrói sua casa grande no Engenho, junto à margem direita
do rio, e ao lado uma capela sob o Orago de Nossa Senhora do Montserrat.
1723- Abril- Baependi já era
paróquia em funções eclesiásticas como comprova o 1º Livro de Batizados
(1723-1745), cujo o termo de abertura é feito pelo primeiro pároco- Frei
Baltasar de Monte Carmelo.
1752- A Paróquia de Santa
Maria de Baependi ganha o prestigioso titulo de Vigararia Colativa: O Vigário
passa a ser nomeado pelo Rei de Portugal.
1754- A filha de Tomé
Rodrigues, Maria Nogueira do Prado e seu marido Luis Pereira Dias doam o
terreno para o estabelecimento da Freguesia de Baependi (distrito de uma
paróquia) e edificação da nova Igreja que deveria continuar sob a devoção de
Nossa Senhora do Montserrat.
1755/1756- Nesta data, ocorre
a transferência da primitiva imagem da Capela do Engenho para a nova igreja,
cuja a edificação ficou à cargo do clero e dos devotos.
1795 à 1832- Os trabalhos
arquitetônicos e decorativos mais antigos, como os altares laterais e altar mor
são desse período (paroquiato do padre Domingos Rodrigues Affonso).
1814- O arraial de Santa
Maria de Baependi é elevado à categoria de Vila.
1815- Criação da Irmandade de
nossa Senhora da Boa Morte que desejava construir um templo para a devoção a
essa santa.
1816- A igreja matriz é
elevada à classe das Perpétuas, através de Alvará Régio.
1820/1821- Criação da
Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e pedido a D. João VI para a edificação
de uma igreja sob a devoção da santa que era venerada na igreja matriz. A
irmandade de Nossa senhora do Rosário assume a construção com a ajuda dos
devotos, destacando-se pai José - escravo e homem de grande fé.
1821- Em função da enorme
extensão da paróquia, o Bispado de Mariana criou em Baependi o Juízo
Eclesiástico. Faziam parte dessa jurisdição as paróquias de Pouso Alto,
Itamonte, Carmo de Minas, Cristina, Conceição do Rio Verde, São Tomé das
Letras, Pedralva, Virginia, Passa Quatro e Capivari. Atuaram como Vigários
dessa vara os sacerdotes: Cônego João Rodrigues Afonso, Pe. Manoel Pereira de
Souza, Pe. Julião Carlos Rangel da Silva, Côn. Joaquim Gomes do Carmo, Mons.
Dr. Luiz Pereira Gonçalves de Araújo e Mons. Marcos Pereira Gomes Nogueira.
1832- Inicio da construção da
igreja de Nossa Senhora da Boa Morte.
1848- Durante o paroquiato do
Côn. Monte Raso, a antiga Sacristia da igreja matriz é transformada na capela
do Santíssimo Sacramento.
1862- No Paroquiato de
Joaquim Gomes Carmo , o altar mor da igreja matriz é dourado por dádiva de Nhá
Chica, que recebeu em herança de seu irmão Theotônio. Também no mesmo ano foi
comprada a belíssima imagem de nossa Senhora das Dores, vinda do Rio de
Janeiro.
1868- Mons. Dr. Luiz Pereira Gonçalves de Araújo, com esmolas realizou a pintura do forro e o empapelamento de paredes.
1870- Assume a paróquia,
Mons. Marcos. Artista de grande talento, o pároco projeta e realiza trabalhos
arquitetônicos e decorativos significativos na igreja matriz.
1872 a 1873- Mons. Marcos
Pereira Gomes Nogueira, fez reparos gerais no exterior da nave, constando de
cimalhas de tijolos em toda volta e envidraçamento das janelas do côro. Após 8
anos, assentava-se, em 28 de julho de 1885, a soleira da porta principal, em 23
de dezembro de 1891 foi suspenso o medalhão de mármore branco, onde está
esculpida a Maternidade. Um mês e oito dias depois, uma cruz de mármore era
posta, no alto, acima do medalhão. As estátuas, também de mármore branco, de
São José e de São João Evangelista, foram colocadas na fachada em 18 de agosto
de 1892. No dia 8 de setembro do mesmo ano, dia da padroeira, foram bentos a
cruz do alto, o medalhão da Maternidade e as duas estátuas de mármore. Seu
paroquiato durou até 1916, quando faleceu.
1881- Construção da Santa
Casa de misericórdia e, junto dela, a capela do Sagrado Coração de Jesus, pelo
Côn. Custódio de Oliveira Monte Raso.
1885- Mons. Marcos, inicia os
trabalhos em talha do teto da abóboda circular, decorado com exemplos da flora
regional, criando um estilo único no país.
1917- Conclusão dos
confessionários e algumas pinturas idealizados por Mons. Marcos e executados
durante o paroquiato do vigário Cuniberto Maria Hantz.
1924- Revestimento do piso da
sacristia com ladrilhamento hidráulico e construção das torres pelo vigário
José de Oliveira Barreto, conforme projeto original de Mons. Marcos, a pedido
da comunidade.
1940- (década)- Reforma das igrejas de Nossa senhora da Boa Morte e do Rosário e, infelizmente, demolição da Capela de Nossa Senhora da Conceição, construida por Nhá Chica, durante o paroquiato de Pe. Inácio Kusch.
1968/1972- A igreja matriz
passou por uma ampla reforma sob o paroquiato do Côn. Manoel Maciel.
1998- A igreja matriz é
tombada pelo Patrimônio Histórico, em reconhecimento ao seu valor histórico,
cultural e religioso.
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2003- Conclusão da
restauração dos trabalhos em talha de madeira, restauração e douramento do
altar mor, sob o paroquiato do PE. Afonso Henrique Alves da Silva.
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2011- Conclusão da pintura
externa da Matriz, no paroquiato do Pe. José Roberto de Souza
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2012- Compra de móveis para o
altar mor da igreja matriz; Cátedra, Cadeiras para Concelebrantes,
Genuflexórios, Ambão da Palavra, Ambão do Comentarista, duas Credências, e um
Crucifixo, (todos em madeira maciça), no paroquiato do Pe. José Douglas Baroni.
O Monsenhor Marcos,meu chará,era de família paulistana,cujos pais eram Anna Engracia e João Constantino Pereira Guimarães.Seus irmãos eram:Alberto Pereira Gomes Nogueira(também padre,que morava no Rio de janeiro),Antônio Pereira Gomes e Maria Josepha.
ResponderExcluirBeleza, achei o que queria... As torres são de 1924. Bem ao estilo da época, destoa da beleza do restante do conjunto. Coloco dúvidas sobre a autoria do projeto das mesmas ser do Mons. Marcos. O argumento é simples : estético-comparativo.
ResponderExcluirEnquanto o interior chama a atenção pela originalidade, as torres são o que de mais comum havia nas igrejas dos anos 20-30 do século passado.
Abraço
Paulo
Foi Luiz Pereira Dias,quem doou o terreno para construção da Matriz Nossa Sra.de Montserrat.Tendo sido o português Tomé Rodrigues Nogueira do Ó,quem a construiu.Foi instituída canonicamente em 1723.Seus primeiros vigários colados foram:Padre Antônio Batista,por volta de 4 de Agosto de 1752,depois Padre Manuel Caetano Rodrigues,em 1 de Maio de 1753,João Barbosa Maciel,em 10 de Julho de 1761,Padre Nicolau Gomes Xavier em 4 de Novembro de 1778,Domingos Rodrigues Afonso em 7 de Novembro de 1805 e Joaquim Gomes Carmo,em 20 de Junho de 1861.
ResponderExcluirvisitei a igreja em 02.04.2015 fiquei maravilhada com a sua beleza. QUE SUA BELEZA SEJA CONSERVADA!.
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