terça-feira, 7 de agosto de 2012

Estamos em festa... São 290 anos de Paróquia!


Histórico da Paróquia Santa Maria Baependi








1692- conquista da localidade pelos sertanistas paulistas.

1715- Baependi já era um arraial. O português Tomé Rodrigues Nogueira do Ó, proprietário de terras e fundador da cidade, constrói sua casa grande no Engenho, junto à margem direita do rio, e ao lado uma capela sob o Orago de Nossa Senhora do Montserrat.

1723- Abril- Baependi já era paróquia em funções eclesiásticas como comprova o 1º Livro de Batizados (1723-1745), cujo o termo de abertura é feito pelo primeiro pároco- Frei Baltasar de Monte Carmelo.

1752- A Paróquia de Santa Maria de Baependi ganha o prestigioso titulo de Vigararia Colativa: O Vigário passa a ser nomeado pelo Rei de Portugal.

1754- A filha de Tomé Rodrigues, Maria Nogueira do Prado e seu marido Luis Pereira Dias doam o terreno para o estabelecimento da Freguesia de Baependi (distrito de uma paróquia) e edificação da nova Igreja que deveria continuar sob a devoção de Nossa Senhora do Montserrat.

1755/1756- Nesta data, ocorre a transferência da primitiva imagem da Capela do Engenho para a nova igreja, cuja a edificação ficou à cargo do clero e dos devotos.

1795 à 1832- Os trabalhos arquitetônicos e decorativos mais antigos, como os altares laterais e altar mor são desse período (paroquiato do padre Domingos Rodrigues Affonso).

1814- O arraial de Santa Maria de Baependi é elevado à categoria de Vila.

1815- Criação da Irmandade de nossa Senhora da Boa Morte que desejava construir um templo para a devoção a essa santa.





1816- A igreja matriz é elevada à classe das Perpétuas, através de Alvará Régio.



1820/1821- Criação da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e pedido a D. João VI para a edificação de uma igreja sob a devoção da santa que era venerada na igreja matriz. A irmandade de Nossa senhora do Rosário assume a construção com a ajuda dos devotos, destacando-se pai José - escravo e homem de grande fé.

1821- Em função da enorme extensão da paróquia, o Bispado de Mariana criou em Baependi o Juízo Eclesiástico. Faziam parte dessa jurisdição as paróquias de Pouso Alto, Itamonte, Carmo de Minas, Cristina, Conceição do Rio Verde, São Tomé das Letras, Pedralva, Virginia, Passa Quatro e Capivari. Atuaram como Vigários dessa vara os sacerdotes: Cônego João Rodrigues Afonso, Pe. Manoel Pereira de Souza, Pe. Julião Carlos Rangel da Silva, Côn. Joaquim Gomes do Carmo, Mons. Dr. Luiz Pereira Gonçalves de Araújo e Mons. Marcos Pereira Gomes Nogueira.



1832- Inicio da construção da igreja de Nossa Senhora da Boa Morte.



1842- Chegada à Baependi do sino Jerônimo, para a Matriz, feito por artesão de São João Del Rey.



1848- Durante o paroquiato do Côn. Monte Raso, a antiga Sacristia da igreja matriz é transformada na capela do Santíssimo Sacramento.



1862- No Paroquiato de Joaquim Gomes Carmo , o altar mor da igreja matriz é dourado por dádiva de Nhá Chica, que recebeu em herança de seu irmão Theotônio. Também no mesmo ano foi comprada a belíssima imagem de nossa Senhora das Dores, vinda do Rio de Janeiro.





 1865- Nhá Chica inicia a construção da capela de Nossa Senhora da Conceição.




1868- Mons. Dr. Luiz Pereira Gonçalves de Araújo, com esmolas realizou a pintura do forro e o empapelamento de paredes.



1870- Assume a paróquia, Mons. Marcos. Artista de grande talento, o pároco projeta e realiza trabalhos arquitetônicos e decorativos significativos na igreja matriz.

1872 a 1873- Mons. Marcos Pereira Gomes Nogueira, fez reparos gerais no exterior da nave, constando de cimalhas de tijolos em toda volta e envidraçamento das janelas do côro. Após 8 anos, assentava-se, em 28 de julho de 1885, a soleira da porta principal, em 23 de dezembro de 1891 foi suspenso o medalhão de mármore branco, onde está esculpida a Maternidade. Um mês e oito dias depois, uma cruz de mármore era posta, no alto, acima do medalhão. As estátuas, também de mármore branco, de São José e de São João Evangelista, foram colocadas na fachada em 18 de agosto de 1892. No dia 8 de setembro do mesmo ano, dia da padroeira, foram bentos a cruz do alto, o medalhão da Maternidade e as duas estátuas de mármore. Seu paroquiato durou até 1916, quando faleceu.



1881- Construção da Santa Casa de misericórdia e, junto dela, a capela do Sagrado Coração de Jesus, pelo Côn. Custódio de Oliveira Monte Raso.

1885- Mons. Marcos, inicia os trabalhos em talha do teto da abóboda circular, decorado com exemplos da flora regional, criando um estilo único no país.

1917- Conclusão dos confessionários e algumas pinturas idealizados por Mons. Marcos e executados durante o paroquiato do vigário Cuniberto Maria Hantz.






1923- Construção do atual telhado pelo vigário Henrique Ambrósio Mayer.















1924- Revestimento do piso da sacristia com ladrilhamento hidráulico e construção das torres pelo vigário José de Oliveira Barreto, conforme projeto original de Mons. Marcos, a pedido da comunidade.




1940- (década)- Reforma das igrejas de Nossa senhora da Boa Morte e do Rosário e, infelizmente, demolição da Capela de Nossa Senhora da Conceição, construida por Nhá Chica, durante o paroquiato de Pe. Inácio Kusch.

1968/1972- A igreja matriz passou por uma ampla reforma sob o paroquiato do Côn. Manoel Maciel.

1996- Inicio de nova reforma da igreja matriz, sob o paroquiato do Mons. Geraldo Junqueira.


1998- A igreja matriz é tombada pelo Patrimônio Histórico, em reconhecimento ao seu valor histórico, cultural e religioso.

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2003- Conclusão da restauração dos trabalhos em talha de madeira, restauração e douramento do altar mor, sob o paroquiato do PE. Afonso Henrique Alves da Silva.



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2011- Conclusão da pintura externa da Matriz, no paroquiato do Pe. José Roberto de Souza





 





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2012- Compra de móveis para o altar mor da igreja matriz; Cátedra, Cadeiras para Concelebrantes, Genuflexórios, Ambão da Palavra, Ambão do Comentarista, duas Credências, e um Crucifixo, (todos em madeira maciça), no paroquiato do Pe. José Douglas Baroni.