sábado, 30 de junho de 2012

O Papa pode errar?


Como Moisés no monte Sinai


Praça de São Pedro, 18 de julho de 1870: nesse dia tão importante para a História da Igreja e dos homens, o Papa Pio IX proclama o dogma da infalibilidade pontifícia, confirmando solenemente a suprema autoridade apostólica do Vigário de CristoConcílio Vaticano I, Praça de São Pedro, 18 de julho de 1870: nesse dia tão importante para a História da Igreja e dos homens, o Papa Pio IX proclama o dogma da infalibilidade pontifícia, confirmando solenemente a suprema autoridade apostólica do Vigário de Cristo.

O Espírito Santo não deixou de sublinhar com fenômenos naturais ato tão importante para a História da Igreja e dos homens. Eis ainda um relato da época: .Tal é a pálida descrição do que se passou nessa imortal manhã de 18 de julho de 1870. A lembrança será indelével para aqueles que tiveram a felicidade de assistir a esta bela cerimônia religiosa. Um fato todo particular e notável nos é assinalado por um correspondente.


No momento em que tinha lugar a proclamação [do dogma da infalibilidade], uma tempestade que desde a madrugada pairava surdamente sobre Roma, rebentou subitamente, abalando as abóbadas de São Pedro, e um clarão enorme envolveu os assistentes. O trovão não cessou de ribombar até o fim da leitura. Todos os assistentes pensaram então no Sinai; parecia que uma nova revelação descia sobre o povo, assim como sucedera com a lei de Moisés, no meio dos relâmpagos e dos trovões.


Bem-aventurado Papa Pio IXBem-aventurado Papa Pio IX

De repente, porém, quando se ouviam as derradeiras palavras, a atmosfera serenou, e quando Pio IX entoou o Te Deum, um raio de sol bateu em cheio no seu nobre e meigo semblante. O coro da Capela Sistina, que deveria continuar o Te Deum, não pôde ser ouvido, as vozes eram abafadas pelas dos Bispos e da multidão.
Praça de São Pedro, 18 de julho de 1870: nesse dia tão importante para a História da Igreja e dos homens, o Papa Pio IX proclama o dogma da infalibilidade pontifícia, confirmando solenemente a suprema autoridade apostólica do Vigário de Cristo
A Constituição Pastor Aeternus, aprovada nessa última sessão do Concílio, distribuída em quatro capítulos, fundamenta magistralmente na Bíblia e na Patrística o valor e a substância do primado romano e sua perpétua duração; a perpetuidade do primado de São Pedro nos Romanos Pontífices; o sumo, imediato e universal poder de jurisdição do Santo Padre sobre a Igreja; e, por fim, no capítulo 4º, define o dogma da infalibilidade pontifícia nos seguintes termos:

Por isso, Nós, apegando-nos à Tradição recebida desde o início da fé cristã, para a glória de Deus, nosso Salvador, para exaltação da religião católica, e para a salvação dos povos cristãos, com a aprovação do Sagrado Concílio, ensinamos e definimos como dogma divinamente revelado que o Romano Pontífice, quando fala ex cathedra, isto é, quando, no desempenho do ministério de pastor e doutor de todos os cristãos, define com sua suprema autoridade apostólica alguma doutrina referente à fé e à moral para toda a Igreja, em virtude da assistência divina prometida a ele na pessoa de São Pedro, goza daquela infalibilidade com a qual Cristo quis munir sua Igreja quando define alguma doutrina sobre a fé e a moral; e que, portanto, tais declarações do Romano Pontífice são por si mesmas, e não apenas em virtude do consenso da Igreja, irreformáveis.

Milagre Finalmente é Reconhecido

Nhá Chica...         Rogai por nós!







Milagre de Nhá Chica é reconhecido pela igreja!




Devotos e fiéis comemoram o reconhecimento
 do milagre de Nhá Chica


A quinta feira 28 de junho foi histórica. O Papa Bento XVI assinou
 neste dia o decreto que reconhece o milagre atribuído a Nhá Chica.

O anúncio feito pelo postulador da causa no Vaticano, Paolo
Villota. No mesmo instante que a notícia começou a ser divulgada o
 Santuário Nossa Senhora da Conceição passou a ser tomado por
devotos e fiéis que emocionados comemoravam o passo final para a
Beatificação de Nhá Chica.

 Uma missa foi rezada as 11 da manhã,
 seguida de um terço as três da tarde e de uma carreata pelas ruas
da cidade. As 18 horas uma caminhada de fé percorreu o centro de
Baependi até a Igreja
Matriz onde outra Celebração Eucarística encerrou o dia festivo.

Igreja e cidade em festa, temos muito o que comemorar sim. O que aconteceu, nada mais foi que o emergir para todo o mundo das virtudes de uma mulher que sempre viveu uma vida santa, não é a igreja que dá simplesmente um título para alguém, mas sim, reconhece toda a santidade que uma pessoa possuiu em vida. Lembrando que todos nós, simples mortais, somos chamados desde que nascemos a sermos santos, a diferença é que nós baependianos, e todo o Brasil, agora temos mais uma santa para se espelhar...

Nhá Chica!

domingo, 24 de junho de 2012

Pentecostes em Baependi

Vem Espirito Santo de Deus, vem sobre todos nós, e faz deste mundo um mundo melhor!




De 19 à 27 de maio, aconteceu em Baependi na paróquia Santa Maria, a Semana de Pentecostes. Lembramos e festejamos Deus em Sua grandeza, nos concedendo o Seu próprio Espírito, que é Santo.
  
 Pentecostes, do grego, pentekosté, é o qüinquagésimo dia após a Páscoa. Comemora-se o envio do Espírito Santo à Igreja. A partir da Ascensão de Cristo, os discípulos e a comunidade não tinham mais a presença física do Mestre. Em cumprimento à promessa de Jesus, o Espírito foi enviado sobre os apóstolos. Dessa forma, Cristo continua presente na Igreja, que é continuadora da sua missão.



A origem do Pentecostes vem do Antigo Testamento, uma celebração da colheita (Êxodo 23, 14), dia de alegria e ação de graças, portanto, uma festa agrária. Nesta, o povo oferecia a Deus os primeiros frutos que a terra tinha produzido. Mais tarde, tornou-se também a festa da renovação da Aliança do Sinai (Ex 19, 1-16).

No Novo Testamento, o Pentecostes está relatado no livro dos Atos dos Apóstolos 2, 1-13. Como era costume, os discípulos, juntamente com Maria, mãe de Jesus, estavam reunidos para a celebração do Pentecostes judaico. De acordo com o relato, durante a celebração, ouviu-se um ruído, "como se soprasse um vento impetuoso". "Línguas de fogo" pousaram sobre os apóstolos e todos ficaram repletos do Espírito Santo e começaram a falar em diversas línguas.

Pentecostes é a coroação da Páscoa de Cristo. Nele, acontece a plenificação da Páscoa, pois a vinda do Espírito sobre os discípulos manifesta a riqueza da vida nova do Ressuscitado no coração, na vida e na missão dos discípulos.


















A Santa Missa do dia 27 teve início ás 00:00 Hrs, e por toda à noite até o raiar do dia, manteve - se na Capela do Santíssimo Sacramento adoração e canticos.
Ao final da celebração, os fiéis foram conduzidos até o exterior da igreja, para a realização de um rito, onde todos com velas acesas pelo Círio Pascal, e em volta de uma fogueira, fizeram preces e orações por todo o mundo. Em seguida todos jogaram suas velas na fogueira, simbolizando nossas esperanças de um mundo melhor.
Fazia um frio daqueles, a neblina cobria tudo, não dava pra enchergar nem um palmo à frente, mas todos permaneceram firmes até o final.

Dias memoráveis foram esses, embora fizesse tanto frio, os corações das pessoas que participaram foram aquecidos com a presença real de Jesus. Mas trazemos a esperança de que Cristo com certeza reinará no coração de todos sobre a terra.

Um chocolate quente foi servido às pessoas na madrugada da Vigília.